Basta um papel em branco, que também pode ser digital no computador ou no celular. Dedilho como se estivesse tocando uma melodia suave, um acorde bonito de uma música qualquer.
Às vezes preciso de mais, de uma inspiração. Uma flor no meio do caminho, um céu azul, uma sala de espera, um dia comum com seus altos e baixos.
Problemas também tornam-se excelentes gatilhos para desandarmos a dedilhar. Psicólogas orientam a deixar a raiva e a mágoa no papel. É como se as lágrimas, ao invés de saírem pelo olhos, escorressem pelos braços até chegar aos dedos e secarem no texto.
Cada um com sua estratégia de como perpassar ao caos, seja escrevendo, fotogrando, caminhando ou pedalando. Sempre há algo que traz um respiro suave ao viver. Qual é a sua rota de fuga?
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