Em 2016, eu e meus pais fizemos o mochilão da Bahia e depois de (re)visitar a Chapada Diamantina descemos até o sul do Estado. Fomos ao sertão e a Porto Seguro, por isso, satisfizemos a vontade de todo mundo em uma pancada só.
A alegria em voltar a voar |
Partindo de Salvador, nossa primeira parada foi Ilhéus, cidade histórica pelas plantações de cacau desde a época do Brasil Colônia. Conseguimos um hotel muito bom, em frente a Praia dos Milionários, o melhor custo-benefício de toda a viagem. Contratamos o city tour em um dos dias, fomos a sorveteria mais antiga do Brasil, a vários museus, tiramos foto com estátuas de Jorge Amado e na manhã seguinte, madrugamos às 05h na praia. Eu e meu pai fomos ver caranguejos, enquanto minha mãe curtia a rede na sacada.
Não podíamos sair da cidade sem visitar uma fazenda de cacau. Acompanhamos toda a produção, passeamos em meio aos pés da fruta, experimentamos e nos apaixonamos pelo suco de cacau, comemos o verdadeiro chocolate e pudemos ver a diferença entre a essência do produto e o comercializado.
Nosso tour pelo sul baiano prosseguiu pra Porto Seguro. A cidade é tão gostosa que meu pai já fazia planos pra montar uma sapataria lá mesmo. Ele consertaria sapatos e malas e aos finais de tarde iria para a praia. Minha mãe também ficou fascinada, mas um pouco mais pé no chão, reconheceu que só passávamos uma temporada de férias por lá.
De balsa pudemos conhecer Arraial D’ajuda, que também era a rota para irmos a Trancoso, onde conhecemos a praia dos Coqueiros. Esses outros dois lugares também valem a pena ser vistos. Com restaurantes espaçosos a beira-mar, poltronas com enormes almofadas, tomando água de coco e olhando uma imensidão azul-esverdeada esquecemos por um momento que não éramos ricos.
Subimos o mapa e fizemos um bate-volta na praia de Coroa Vermelha em Santa Cruz de Cabrália: a melhor praia segundo pesquisa entre os três viajantes. A de água mais tranquila, a que tem uma feira de artesanato, a que eu andei de caiaque por vários metros mar afora sem nenhuma onda nem profundidade, a que eu vi corais de perto, a que meus pais puderam curtir tranquilos. Voltaríamos sem titubear.
Quando já estávamos cansados de areia e mar, resolvemos fazer um city tour e conhecer a questão histórica de Porto Seguro, visitamos várias igrejas, compramos mais chocolate, vimos pés de cacau, tiramos fotos no mirante, assistimos até a apresentações culturais. Mas era hora de se despedir e voltar a Salvador.
Uma réplica da caravela dos portugueses |
Mirante no Elevador Lacerda |
Na capital, ficamos hospedados na região do Farol da Barra. Felizmente foi a parte mais bonita que conhecemos da cidade. De dia, baianas tentando nos vender cordões, pulseiras, anéis, fitas do senhor do Bomfim, uma loucura; à noite, uma orla repleta de turistas que aproveitam as dezenas de restaurantes à beira mar, com garçons simpáticos e comida boa.
Apesar de que em 2013 não tive experiências muito boas em Feira de Santana, quando nosso ônibus foi marcado para ser assaltado, esse novo tour em solo baiano me surpreendeu. Graças a Deus estava acompanhada dos meus pais que puderam ver o quanto a capital mudou durante os 20 anos que ficaram sem vê-la, apreciar um dos mais conhecidos pontos turísticos do Brasil, Porto Seguro, e repor as energias por uns 15 dias.
Todos bronzeados |
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