Não é sobre ser negra, ser mulher, ser representante partidária
Sobre defender os pobres, sobre gostar de funk,
Sobre achar que a Polícia Militar não faz o seu papel.
Não é sobre defender bandidos,
Sobre menosprezar a Polícia,
Sobre achar que é mais uma morte.
O erro não está em enaltecermos um assassinato
Mas em não nos abalarmos.
Seja por uma vereadora, por um pai de família, por um policial, brancos, negros, pardos, que perdem as suas vidas por causa do crime da maldade sobre-humana.
O erro é de jogarmos em times contrários, sendo que estamos no mesmo barco.
É defendermos tanto a esquerda ou tanto a direita, como se o outro lado não tivesse os nossos mesmos traços.
Por que ao se entristecer com um assassinato brutal, estamos automaticamente punindo a instituição criada para nos proteger?
Por que não podemos criticar um grupo de policiais corruptos ao invés de colocarmos todos no mesmo saco?
Por que se alegrar com a morte de uma inocente, como simples forma de vingança por crimes que ela sequer cometeu?
Por que uma morte é mais ou menos importante que a outra?
Por que uma morte é mais ou menos importante que a outra?
O ser humano está doente e nessa batalha infindável pelo partidarismo e a defesa do próprio umbigo, ele não se dá conta que tem lutado contra si mesmo.
Não se dá conta que a Marielle, o Anderson ou um dos 120 policiais mortos poderiam ser da sua família ou até eles próprios.
A luta não deveria ser contra a Polícia, nem contra os movimentos sociais, mas contra os corruptos morais que estão em todas essas esferas.
Mas, como o "umbiguismo" sempre vence, os bons de um lado sempre criticarão os maus do outro, ao invés de unirem forças para que a bondade prevaleça em todos os eixos.
Mais uma prova de que o partidarismo não respeita sequer o "um minuto de silêncio".
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