E chegamos ao 16º dia de um ano não tão novo assim. Em pouco tempo, 2017 já fez história com a chacina de 12 pessoas da mesma família, logo nos primeiros minutos. Um pouco mais tarde, a morte de 90 detentos no Complexo Anísio Jobim, em Manaus, de outros 33 na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, e mais recente de 26 no Rio Grande do Norte, também chocaram o mundo.
O medo por novos ataques aumentou a sensação de insegurança em outras penitenciárias, como a de Mato Grosso. E falando no Estado, dois corpos foram encontrados carbonizados em Campo Novo do Parecis, e na Rodovia 070, que liga MT a Goiás, uma onça parda morreu atropelada. Nessa mesma estrada, agora do lado goiano, uma criança foi baleada após uma “fechada” no trânsito e está internada em estrado grave no Distrito Federal.
Semana retrasada, houve assalto a um banco em Cuiabá e por pouco presenciamos a cena de fuga dos bandidos. Foi o primeiro, depois desse houve mais dois em outros bancos. Ainda na capital, um homem tentou renovar uma Carteira de Habilitação falsa e foi preso no Detran, um taxista também foi parar na delegacia após um desentendimento com um motorista da Uber.
Por esses e outros acontecimentos, os desejos por um mundo melhor se tornam vão, por não se ter o domínio dessa sociedade frenética. As mudanças efetivas que restam serão aquelas que estão ao nosso alcance, como o início de uma dieta e a adoção de hábitos mais saudáveis, promessas que lotam os parques e pistas de cooper nesse início de ano.
Ignorar momentos de tensão e brigas por motivos fúteis, como as diversas buzinadas do trânsito, doar roupas a quem não tem como comprar uma peça, e ter a brilhante ideia de fazer uma “geladeira solidária” para quem não o que comer, como ocorreu em Rondonópolis.
Já sobre a mudança do mundo, sempre haverá loucos e desequilibrados que pouco se importam com a sua vida, imagina com a dos outros. Nossa meta é manter a paz, pelo menos a que estiver ao nosso alcance, do restante, que Deus nos proteja, amém!
Comentários
Postar um comentário