Essa semana avistei um anúncio em um poste prometendo trazer de volta a pessoa amada e afastar as inimigas, mais a frente uma fila quilométrica tentando não perder a oportunidade para jogar na loteria. Outros estavam assentados em uma roda de amigos, alguns mais deslocados tentando serem aceitos. E parei pra pensar... O ser humano quer tanta coisa que acaba se perdendo.
Perde a sua essência e se enrosca em atos de corrupção para enriquecer de forma mais fácil, anula a própria personalidade para fazer parte de determinado grupo, é capaz de fazer loucuras por causa de paixão (Amor não motiva crimes - 1 Coríntios 13), e tudo isso em busca de uma felicidade momentânea.
Não param pra pensar que dinheiro só compra a casa, não a família; o carro, não a alegria; remédios, não a vida eterna. Que aquele crime ou até mesmo aquela magia será uma pedra de tropeço no futuro, uma dor de cabeça evitável, o empecilho para encontrar o verdadeiro amor. Que aquele status é passageiro; que os amigos não são pra sempre.
Podemos ter companhias para as festas, os bares, para conversar, ter um ombro pra chorar, mas nenhum deles se compara "Aquele" que deu a vida por nós. Podemos ter o melhor, super, power amigo de rocha, mas quando a vida está em jogo, a natureza humana diz "é cada um por si". Enquanto isso, "Aquele" se entregou para que fôssemos livres de todo o pecado. O dinheiro, os amigos, os amores, os planos, os sonhos, as conquistas não tem valor perto da paz que Ele proporciona e essa amizade, sim, vale a pena.
Com ela aprendemos a confiar (claro, fazendo a nossa parte) que tudo de melhor acontecerá na nossa vida. Ela permite que a gente compre somente aquilo que não nos afastará da nossa verdadeira essência, que todas as demais áreas da vida sejam subalternas ao desejo de adorá-lO.
Alguns acreditam que toda essa dependência seja ruim, mas pelo contrário, ao diminuir a expectativa nas conquistas e sonhos próprios, também diminuímos as decepções, e entendemos a frase de Paulo, ao dizer "viver é Cristo, morrer é lucro" (Fl. 1. 21)
Lembrando que a tal dependência "boa" é referente a Ele, não à religiosidade. Não podemos guiar-nos pelas doutrinas e esquecermos da essência; entrarmos na Casa de Deus, para falar com nossos amigos, ao invés de irmos pelo Dono da Casa. esperar que alguém insista, ligue ou nos acompanhe para que possamos nos sentir bem. A dependência religiosa tem afastado muita gente, que pensa estar perto.
[Um minuto de silêncio para reflexão]
Nada se compara ao verdadeiro amor que foi derramado na cruz. E é por gratidão a Ele que erguemos nossas mãos e O adoramos.
"Elevo minhas mãos
Ao Cristo que venceu
Cordeiro de Deus morreu por mim
Mas ressuscitou
Digno é o Senhor"
Aline Barros
adorei o texto. porem a vida não é só assim :)
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