Droga de VIDA de Droga


Em um domingo à noite, sem nada pra fazer, resolvi assistir televisão e após inúmeras trocas de canais na TV a Cabo, decide parar na TV Senado, que passava um programa de debate sobre a legalização de drogas no país. Pra acalorar a discussão, estava o deputado Jean Wyllis que polemiza qualquer tema que saia de sua boca.

Poderia apertar o controle mais uma vez e ver Natgeo, Disney Channel, Space, mas a presença daquele ser que tanto contradigo me fez permanecer ali. Do outro lado, um que era contrário a legalização e uma plateia de universitários que aprofundavam no tema, com boas perguntas.

Como já disse em textos anteriores, desde a infância vou regularmente a Igreja e como coordenadora de grupo de jovens, conheci muitas histórias de vidas e famílias destruídas por causa das drogas. Por isso, nem precisa falar minha opinião a respeito.

Apesar de saber a parte teórica, somente fui reconhecer o cheiro da maconha quando entrei na universidade. Presenciei colegas dichavarem a droga e fumarem sem medo algum. No primeiro congresso que fui, vi um rapaz experimentando a cocaína, e a sensação de estar ali naquela cena era tão ruim, que tive vontade de ir embora, de chorar, de ir lá e falar que ele não precisava daquilo.

A teoria do Jean Wylis naquele debate era comparar a maconha e demais drogas hoje ilícitas, ao cigarro e ao álcool, que também sou contra. Segundo ele, uma liberação diminuíria/ extinguiria o tráfico. Mas será que vale a pena abafar um problema criando outro?


Escrito em 29 de junho de 2015

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