Uma cadeira, um computador e um barulhinho de ar condicionado. Entre uma piscadela e outra tentamos nos concentrar nesse meio metro de tela que vai sumindo e dando lugar aos pesadelos que preencheram a noite. Como pode alguém sonhar de madrugada com uma explosão em um prédio no Rio de Janeiro e acordar com uma notícia de explosão nessa mesma cidade? Isso me recorda a vez que sonhei com a queda do avião da TAM, horas antes dele definitivamente cair.
[“Nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.” Atos 2. 17.]
O monitor volta e chega a vontade de tomar algo para dissipar essa viagem pra outra dimensão, então que seja chá, sem açúcar para fazer mais efeito. E os outros pesadelos da noite? Será que também foram reais em algum lugar do mundo? Ladrões disfarçados em carros de polícia assaltando e fazendo o terror na cidade e uma voz que implorava para acordar e acabar com aquele pesadelo. [Que Deus proteja a todos nós para que não passemos por isso.]
Conseguimos nos livrar deles e chegamos ao local onde todos estavam reunidos. Malas e gente sentada na calçada à espera do ônibus. Vamos viajar de novo? Nunca fiquei tão triste por pegar estrada como nesse sonho, mesmo sem saber para onde iria. Não queria! Queria ficar em casa e receber o aconchego da família depois de ter passado tantos apuros.
De repente começo a ouvir um barulho que foi se aproximando. Estendi meu braço para debaixo da cama e adiei o toque, repetindo essa ação durante cerca de 30 minutos, mais tempo do que o necessário para me arrumar. Prioridades.
Uma cadeira, um computador, um barulhinho de ar condicionado e um café sem açúcar, por favor. Bem vindo horário de verão!
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