Amizade Aroeira



Quem me conhece sabe que sou um pouco fria e cética para muitas coisas, dentre elas, a amizade. Acredito que tudo tenha sua fase, inclusive os amigos, que se dividem por “aqueles da escola”, “da faculdade”, “do trabalho”, até chegar ao fim da vida e seus amigos se resumirem a sua família. Diria que é uma visão realista dos fatos, de acordo com as histórias que já presenciei.


Mas de um tempo pra cá, conheci pessoas que abalaram minha metodologia de vida e fizeram acreditar que pode sim existir um amigo pra vida toda. O exemplo mais claro disso é de uma menina que conheci há uns 5 anos, e que se tornaria a minha melhor amiga hoje.

Apesar de parecer pouco tempo, já passamos bons bocados (e os chegados sabem quantos rsrsrs). Ela deixou de ser a colega da Igreja e entrou na minha família, me deu conselhos na vida profissional, esteve ao meu lado em momentos ruins e péssimos e deu mais alegria aos momentos bons.

Pode ser um congresso acadêmico no Nordeste, um day-use em Chapada, ou uma flutuação em Nobres, uma caminhada no Parque, uma corrida no Dom Aquino, um Açaí na esquina de casa, ou voltas e voltas em bairros tensos de Várzea Grande. Cada saída é um flash. Caídas de moto, gafes com terceiros, doações de sangue, subways, tereré, sotaques diférenciados, tropeços, e me poupo de detalhá-los, porque palavras não seriam suficientes para explicar.

Com a Fran, tudo se torna uma aventura. E por mais que às vezes pareça “um pouco avoada, desastrada, esquecida, desn... (ta bom já né)”, é a pessoa mais querida que eu conheço, capaz de fazer até uma planta gostar dela. Sem dúvidas é uma das pessoas que mais gosto de conversar e que tem mais conteúdo, sobre qualquer assunto. Que domina a Bíblia e a vive em cada gesto, principalmente no quesito paciência. A única pessoa que eu conheço que sabe montar um cubo mágico, desenha retratos em grafite, vara a noite estudando, e que possui uma simplicidade sem tamanho, estando sempre disposta a te ajudar.

De vendedora de chips (sob o sol do meio-dia) a servidora pública estadual, de funcionária de Distribuidora de Revistas até professora de inglês (autodidata). Motivo de orgulho não só pra mim. E o que me deixa mais feliz é ter acompanhado esse crescimento e visto quão grandes coisas Deus tem praqueles que O servem. 

Irmã, Sister, Soeur, Francisnete, Franciscleide, Francisléia, Maria, Clown, Palhaça, muitos codinomes para tratar uma pessoa única e especial, você é um exemplo! E que venha mais um ano cheio de saúde, paz, prosperidade (Em nome de Jesus!) e alegrias pra todos nós. E simbora rodar o mundão afora na motoca alaranjada... Carro urgente pleasee!!!

Como você mesma diz...
#partiuFestas





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