Parece ostentação, mas não é. A minha segunda viagem do mês foi motivada pelo casamento de uma amiga em Goiânia e lá fomos nós. A cerimônia e a festa foram lindas. A decoração, a comida, o local, os noivos, os votos. Sem dúvidas, foi um dos casamentos mais bonitos e apaixonantes que já fui.
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| #Pré-Salão - Jeito goiano de proteger a orelha durante a chapinha Da série #CoisasqueseveememGoiás |
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| #Pós-Salão |
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| Cerimônia perfeita #SpazioGiardino |
Quanto a viagem, a única vez que me hospedei em Goiás foi em Rio
Verde, em virtude de um Congresso em 2013, nos tempos de faculdade. Na época
lembro que fiquei abismada por encontrar Habibs no interior de Goiás e não em
Cuiabá.
Goiânia tem muito mais: Centauro, Tok e Stok, Walmart, Carrefour,
Outback, mas o que queríamos mesmo era o Starbucks, que não achamos
#SddsSãoPaulo. Sem contar nos shoppings que são muitos. Em dois dias fomos a cinco:
Bouganville, Goiânia, Flamboyant, Passeio das Águas e Araguaia.
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| Shopping Passeio das Águas, o maior do centro-oeste |
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| Nunca uma selfie no banheiro foi tão bonita #espelho #água |
Nesse último encontra-se a Rodoviária de Goiânia.
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| Copa de Futebol Digital |
Em frente ao shopping é a concentração de roupas baratas (e
estampadas) que atrai gente do Centro-Oeste todo. Conversando com um taxista
fomos avisadas que todas as sextas e sábados, as ruas do centro ficam
intransitáveis pra carro, de tantas pessoas fazendo compras.
A que visitamos foi a Feira Hippie e é tão grande que nos perdemos
lá dentro. Como não deu tempo de ir na Feira da Lua (no Sábado era o casamento),
fomos na Feira do Sol, que acontece todos os domingos. Encontramos roupas mais
caras e quadros baratos. Um deles tinha cerca de 1,3 m de comprimento, feito
com pedaços de vidro, (lindooo) a R$700.
Por isso, para quem pretende fazer compras e gosta de ir a
shoppings, Goiânia será muito agradável. Mas pra quem gosta de comer (como eu)
se decepciona um pouco. É tudo muito longe e é muito difícil encontrar um bom
restaurante fora dos shoppings.
Em 2013, voltando do Nordeste de ônibus (3 dias de estrada
#nãoélegal #nãorecomendo) almoçamos em uma cidade chamada Goiás Velho.
Restaurante simples com fogão à lenha e comida servida na panela de barro.
Sinto saudades daquele almoço até hoje e esperava encontrar comida típica na
capital também. Não vi uma pamonha e tive que me contentar com Divino Fogão,
Giraffas e todos os outros restaurantes que também encontro em Cuiabá.
A última decepção da cidade foi uma das atrações turísticas mais
conhecidas: o Parque da Vaca Brava. Pensei que ia me deparar com o mesmo
ambiente do Parque Mão Bonifácia em Cuiabá, mas encontramos todo tipo de gente
esquisita. Adolescentes cheios de piercings, tatuagens, falando alto, abraçando
uns aos outros, muitos homossexuais e alguns grupos usando drogas. Minha amiga,
inclusive, viu pela primeira vez alguém enrolando o cigarro de maconha. Eu já
tinha visto porque “coisas da UFMT”.
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| Parque Vaca Brava. Repare no tanto de gente do outro lado |
Me perguntei: Cadê as famílias dessa cidade? Com seus cachorros, filhos, avós sentados fazendo pic nic? Tinham poucos mortais nesse estilo, acuados pela
presença da maioria. Foi o táxi mais caro que pagamos e que mais gerou
arrependimento. E falando em táxi, prepare o bolso, porque aos finais de
semana, o ônibus é reduzido e deu pra contar no dedo, quantos vimos em dois
dias.
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| Finalmente no Rio Quente. |
Mas apesar de tudo, o clima é
agradabilíssimo e por esse motivo moraria em Goiânia, sem pensar duas vezes.
Preferencialmente com um carro, que também me possibilitaria ir pra Caldas
Novas todo o final de semana. Lá é perfeito, o refúgio para os goianenses,
assim como é a Chapada dos Guimarães para os cuiabanos. E por causa dessa
maravilha de cidade, vim com uma ótima impressão do vizinho Goiás, e quem sabe
volte um dia. Se for pra Caldas, um dia breve.
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| Passeio de trem em Caldas Novas. Cidade turística, povo animado. |
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