Reta Final da Briga de Galo, ops... de candidatos

O dia 26 de outubro será muito importante e decisivo para todos os brasileiros e não será em virtude do meu aniversário, (apesar que, pra mim, seja a comemoração que sobressaia todos os outros acontecimentos desse dia, enfim). Depois de tanta baixaria, ops, debates e apresentação de escândalos, opaaa... propostas, chegou o segundo turno das eleições, por sinal, a mais decisiva até então.

Me abstive da uma opinião mais impositiva por todo esse tempo, enquanto observava o comportamento dos candidatos, às vezes publicando 140 caracteres no twitter do meu escasso ponto de vista em períodos eleitorais. Talvez, porque apesar de considerar a política essencial para a vida em sociedade, nunca tenha encontrado um candidato/partido em que me encaixe.

Tanto o #MudaMais quanto o #AMudançaÉAgora não me convencem que após esse pleito, o país possa realmente mudar, ainda mais nas mãos de dois partidos muito bem conhecidos da população. Um por seus tantos escândalos, outro por suas privatizações. Enfim, nenhum deles enxerga o Brasil, como os brasileiros esperam. Não é visível esse desejo de mudança em nenhum dos candidatos, por mais que gastem 40 milhões com Campanha, como anunciado recentemente, né candidata?

O Brasil está cansado de tantos escândalos, afinal nunca a corrupção foi tão escancarada como agora. Talvez por mais liberdade aos órgãos fiscalizadores, quem sabe. O fato é que a corrupção que sempre existiu, surgiu mais ainda à tona e nem o #VemPraRua conseguiu mudar essa situação.

Me refiro às mobilizações pacíficas, não aos atos de vandalismo que tomaram conta do país, meses depois. A luta não era contra um partido (diga-se PT), mas uma insatisfação que há muito estava engasgada na garganta dos pais de família, dos servidores públicos, dos estudantes, dos autônomos e todas as classes que se sentiram injustiçadas com tantos desvios de verba pública e descaso com os serviços básicos.

Em contrapartida, analisemos o Brasil de 2001, ano do Racionamento de Energia Elétrica e 2002, quando a inflação chegou a 12%. O Governo tucano, aquele que implantou o Plano Real em 1994, entregava o Brasil arrasado economicamente. Um país sem investimentos na educação, universidades sucateadas e privatizações, que afetaram diretamente centenas de famílias brasileiras, como a minha. Não gosto do PSDB, por uma questão pessoal e lógica. Afinal, não acredito que a privatização seja a melhor saída para todos os problemas econômicos.

O que resolve o Brasil é gestão e nem um partido nem outro conseguiu. Na questão social e na educação, Dilma fez um bom governo. Segundo amigos mineiros, Aécio não. Mas independente de quem ganhe, o importante é não alimentar expectativas com as hashtags um tanto pretensiosas.

No domingo, que ganhe o “menos pior”, porque dessa vez minha opinião não será deixada nas urnas. Afinal, é meu aniversário. Bonne voyage pour moi!


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