Cabeça pra baixo


Nestes últimos dias estou assim meio “sei lá”. Já se passaram sete meses de um ano repleto de expectativas, algumas frustadas e outras realizadas. Mas nesse gostar e desgostar facilmente, as conquistas tornam-se mais vazias. As vitórias desanimam a gente. Talvez eu vá no cinema, no parque ou no shopping/ sei lá/  Não planejarei/ não mais. E as pessoas amadas, propositalmente mantenho a longa distância. Seja pela arrogância ou pelo individualismo, ou apenas por refletirem a nossa imagem. E nessa descoberta profunda de seus defeitos começamos a entender o poço existente aqui dentro. E assim vou conhecendo pessoas novas, reatando sonhos antigos e apagando mágoas passadas. Abraçando mais minha família, meus cachorros, e deixando as experiências atuais nortearem um futuro incerto.

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