Flutuação em Nobres - MT
Pela manhã, enquanto me
organizava para mais um passeio Mato Grosso afora tinha em mente o cronograma
exato da viagem programada a tanto tempo. Conhecer Nobres, uma das maravilhas
do Estado, com suas piscinas naturais, águas límpidas e o contato direto com
diversos tipos de peixes e com a natureza em geral, me fascinava.
Por isso, resolvi ter essa
primeira experiência na companhia de outros seis amigos que me acompanham nessa caminhada
há muito tempo. Aqueles que te conhecem pelo olhar, que contam e ouvem seus
causos, que sabem dos seus defeitos e zoam das suas gafes, que compartilham do
mesmo gosto musical e que foram e voltaram cantando a playlist, mesmo sem o
companheiro fiel: violão.
Chegando em Bom Jardim, e ao decorrer do passeio, passamos por coisas que nem imaginávamos, como ver um macaco se mover freneticamente em sua direção, em busca do alimento na sua mão e pegar com uma destreza que te faz admirar a criação divina. Ou até o breve passeio em cima do Romarinho, o pangaré do restaurante, que despertou minha curiosidade em saber o porquê das pessoas gostarem tanto de andar a cavalo.
Apesar da falta de experiência que me fez pular várias vezes enquanto ele habilmente trotava, o sorriso estampado no rosto não escondia a felicidade da garota urbana que nunca tinha chegado tão perto de um cavalo antes, pelo menos não desses com quatro patas (¬¬).
Mas, para completar a lista de experiências com animais “verídicos” nadamos ao redor de várias peraputangas, dourados e piais que a gente só vê em mercados e em casa, especificamente na panela, infelizmente (pra eles). A beleza das cores que envolvem aquelas escamas, em contato com a água azul celeste, é algo indescritível.
“Se solte e deixe a correnteza te
levar, sem deixar de observar o que acontece ao seu redor, sem deixar de notar
as coisas simples que fazem do caminho, mais especial que a chegada”. N.D.
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