Turma de Letras Língua Portuguesa/Inglesa 2012 - UFMT
Um
dia você quer voltar a estudar e entra de cabeça nas fundamentações teóricas,
no outro, pensa que não irá dar conta de tudo. Ao entrar no curso, na pressa,
quer apenas o diploma, depois de algum tempo, tudo o que deseja é passar
daquela disciplina específica que te faz perder os cabelos e na monografia ou outro tipo de TCC é que o clima esquenta, a memória apaga, a vista some, as ideias correm e cada linha parece um parágrafo para sair.
Já os companheiros de jornada sofrem juntos de uma maneira particular de ser, eles são como um presente, você não escolhe, simplesmente chegam e mudam aquele mundinho fechado. Entre uma matéria e outra muitos se sobressaem, outros desistem, trancam ou ficam um pouquinho mais atrás. Na sala encontramos o
sorridente, o piadista, o "zuador", o CDF, o Nerd, o turista, o
hiperativo, o galã, o encrenqueiro ou aquele perdido que não sabe nem em que aula ou em que dia está, etc, e com eles sorrimos, choramos,
pensamos até em chutar o balde, mas no fim sempre comemoramos.
Nesse
volta às aulas, as disciplinas começaram apaziguadas com os professores
cobrando somente aquilo que você viu em novembro do ano passado e apenas não
lembra nem se estava lá. Sabemos que no mês que vem as provas despencarão para o nosso infortúnio de uma
só vez, já que o ano, definitivamente, só terminará em março, então você ora para que as respostas brilhem.
Dizem
que estudante é profissão, apesar de nunca recebermos salário, que estudante é
mimado ou preguiçoso, como se alguém nos passasse de ano porque Deus o tocou no coração, que
estudante é iludido, como se tivesse tempo para sonhar tanto, que só se aprende
na prática, em partes sim, mas no fundo sabem o quão importante é estudar e
quão doloroso é o arrependimento de jogar essa oportunidade fora. Realmente, a
prática nos dá experiência, os amigos também nos dão alegrias e os livros nos
dão suporte com aprofundados conhecimentos de experiências passadas, o que
chega mais próximo da certeza antes de dar-se o primeiro passo ao tentar acertar
o alvo.
Não sei como será o futuro, mas espero e luto para que seja promissor.
Quanto ao que ser, estou no caminho certo, apesar de a subjetividade ser construída e moldada todos os dias, isso não quer dizer que eu esteja burlando um desfoque por entre a psicologia, porém é típico do
ser humano nunca se contentar, mas sempre tentar se aproximar o máximo possível
daquilo que o satisfaz. Tudo o que sei quanto ao ser, é que quero fazer
com o melhor de mim aquilo que gosto em prol de alguém que precisa e ter ao meu lado pessoas tão especiais quanto as que tenho hoje.
Muito bom! Leitura agradabilíssima : )
ResponderExcluirPaula.