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Chapada dos Guimarães - MT - Brasil |
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Abandonar temporariamente o estresse do trânsito, o cumprimento de horários e todas as outras características da vida urbana para se aventurar por lugares antes nunca visitados.
Sentar em um banco de praça e apreciar o frescor do vento e a paisagem verde das árvores imensas e aproveitar a maravilhosa sombra que elas proporcionam em um dia tão ensolarado.
Se propor a andar em uma trilha sem guia turístico, com a companhia de quatro amigos, igualmente alheios a essa realidade de aventureiro e notar a calma com que cada inseto te rodeia e te analisa.
Surpreender com uma cachoeira gelada, no meio da mata, que tem em sua cabeceira centenas de borboletas amarelas, que te cercam e te arrancam sorrisos de admiração daquele grande espetáculo da natureza.
Estar ciente que a adrenalina subirá às alturas quando estiver em cima daquele cabo de aço há 10 metros do chão, mesmo sabendo que os equipamentos de segurança e a fé (mais presente do que nunca) te impedirão de cair.
Sentir um alívio inexplicável ao chegar vivo em cada plataforma e um arrepio intenso ao ter de sair dela, indo em direção a próxima árvore e ao final do percurso.
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Saber que somente voltará ‘são’ e salvo ao chão após os 40 metros sentados na cadeira da tirolesa e ficar extremamente feliz ao pisar naquela terra antes desprezada e agora tão especial em contato com os pés.
De volta ao caos do trânsito, a falta de sombras e árvores imensas, a trilhas repletas de carros e semáforos, tento descrever com verbos, sentimentos inexplicáveis com qualquer tipo de palavra.
Cada momento na vida é único e apesar do esforço em transcrevê-los, os principais fatos sempre serão restritos a memória, que agora está em turbilhão e êxtase de alegria pelo dia fantástico, ainda tão vivo dentro dela.
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