Não
hesitamos em nos reunir para passar o tempo apenas compartilhando o
nada ao som de um cativante violão e algumas músicas que de muito não se
sabe nada. Neste domingo (09/02/2014), além de prosear horas no chão ao lado de um
ser adormecido que por nada acordava, eu, a advogada Paula, a jornalista
Nágera e o agrônomo Jeferson, treinamos nossa culinária antes de um
esquecido filme promissor.
Habitualmente,
só uma faz o almoço, mas pela amizade e pela pressa, optamos por
ajudar, claro que como resultado tivemos uma jarra e um copo quebrados.
Pouco a pouco, palpites aqui e acolá, com família e amigos à mesa, almoçamos uma saborosa macarronada
coberta por molho branco e molho vermelho com uma pitada opcional de queijo, acompanhada de uma torta de
frango e um suco diferente, tudo feito pelos quatro chefes de cozinha
comandados pela Dra. Lúcia Lima, que completara 34 anos da casada. Parceria incrível! Enquanto uma
descascava o alho com luvas e um faca, a outra olhava o fogo e mexia o
macarrão, a outra misturava o suco de uva com pêssego, já o outro
escorria o macarrão quase ralo abaixo, e assim por diante.
À
tarde, vimos um pouco do tímido e espontâneo talento de Paula no
universo das letras. Eu recitei alguns de seus secretos versos,
palavras que escaparam de seu coração e escorregaram pelos meus lábios,
enquanto suas emoções as descreviam dirigindo-se à um horizonte
verossímil.
Deitados no carpete com alguns travesseiros, o clima "natural" do ar-condicionado e um descontraído dia colorido, tagarelamos, rimos e nas diretas e indiretas, abusamos do divertido "tempo ocioso", e assim, terminamos mais um dia.
Deitados no carpete com alguns travesseiros, o clima "natural" do ar-condicionado e um descontraído dia colorido, tagarelamos, rimos e nas diretas e indiretas, abusamos do divertido "tempo ocioso", e assim, terminamos mais um dia.

"Pleno domingo...
Venha, vamos dançar.
E se eu não conseguir dançar?
Continue vindo, vamos tocar e cantar.
E se eu estiver triste?
Oras, Não desista! Vamos conversar.
Saiba que o melhor existe,
Continue a tentar!
E se eu não conseguir falar?
Meus ombros estarão aqui caso precise,
Não te deixarei solitário,
Vou te esperar, meu caro domingo,
E trágico ou hilário,
Irei te colorir como um sonho amigo
E te fazer em minhas lembranças
Um querido quadro jamais esquecido."
(Assunção, F.)
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